Segundo o documento, há dois anos, o Grande Porto tinha 12.766 edifícios “com necessidade de grandes reparações ou muito degradados”. A maior fatia desses prédios estava no Porto, em Vila Nova de Gaia (2919) e Matosinhos, municípios que, no total, somam cerca de 60% dos edifícios degradados. Atrás do Grande Porto surgem a zona do Tâmega, Grande Lisboa, Douro e Alto Trás-os-Montes.
Apesar de a maior parte das casas em mau estado estar no Grande Porto, entre 2001 e 2011, o número diminuiu 51,1%, traduzindo-se em menos 13.576 edifícios degradados. Aliás, nos dez anos que passaram entre os dois inquéritos, verificou-se, em todo o país, um decréscimo significativo destas casas com necessidade de remodelação. De acordo com o relatório, existiam 59.155 os prédios muito degradados em todo o território nacional em 2011, uma diminuição de 36% face a 2001, enquanto que os prédios que precisam de grandes reparações registaram uma descida de mais de 40% nesse período de tempo.
