De acordo com os responsáveis, a ideia foi juntar o útil ao agradável e apostar num graffiti numa fachada do edifício, localizado em plena baixa do Porto, que dê vida a uma parede muitas vezes vandalizada e que, simultaneamente, apele à realização do teste ao VIH.
Para o autor da obra, André Ferreira, finalista do curso de Artes Plásticas da Faculdade de Belas Artes do Porto, há uma importância nas “interações deste género com a população, dado que as pessoas têm medos/preconceitos/indisposição em relação ao teste e esta pode ser uma boa forma para, de um modo pouco invasivo, fazer com que as pessoas se predisponham a fazer o teste”. Atualmente, pelo menos um em cada três dos 2,5 milhões de pessoas que vivem com VIH na Europa não sabem que são VIH positivo. Metade das pessoas que vivem com o VIH são diagnosticadas tardiamente, o que atrasa o acesso ao tratamento.