De acordo com o responsável, prevê-se que, dentro de dois anos, a economia cresça apenas 0,8% e não 1,2%, conforme o esperado no último exame.
As projeções para a taxa de desemprego mantêm-se quase na totalidade, com a exceção da de 2014, que é revista ligeiramente em alta, mantendo-se acima da barreira psicológica dos 16% (era de 15,9% na última avaliação, em setembro). Este ano, o Governo espera que a mesma taxa se situe nos 15,5%, atingindo o pico de 16,4% em 2013, baixando para 16% em 2014, para 15,3% em 2015 e 14,8% em 2016.
Apesar da revisão da previsão do PIB para 2014, Vítor Gaspar defendeu que o essencial do ajustamento “terá sido completado no final de 2014”. “Quanto à trajetória de 2014 para 2015, a única observação que temos é uma correção de 0,4 pontos percentuais do PIB no défice estrutural, o que sugere que o fundamental do ajustamento terá sido completado no final de 2014. As questões nesse momento serão mais de composição”, realçou.
