O secretário de Estado falava no arranque da cerimónia de apresentação da Iniciativa “Norte 2020″, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e do Jornal de Notícias, que pretende envolver a região nas definições estratégicas do próximo quadro comunitário de apoio.De acordo com o responsável, o Governo não “partilha da opinião de que os Programas Regionais são menos eficientes do que os de gestão nacional”, relembrando que o “princípio da subsidiariedade está consagrado na Constituição portuguesa e na política europeia”. No seu discurso, Almeida Henriques enumerou ainda um conjunto de 12 apostas que o Governo identificou “como prioritário para a intervenção dos futuros programas regionais”. A “atribuição de incentivos a PME com investimentos em cluster inseridos na estratégia de especialização inteligente”; o “fomento da inovação produzida nos centros de conhecimentos regionais”; a “cooperação económica, com objetivos de internacionalização, partilha de recursos, formação e certificação de competências”; a “incubação empresarial e micro incubação em áreas urbanas”; o “fomento de parcerias inter-municipais para a atração de pequenos e médios investidores”; o “apoio ao empreendedorismo local e ao auto-emprego”; o “apoio às empresas sociais e a promoção do terceiro setor”; a “reabilitação urbana”; a “valorização turística”; o “estímulo a projetos de desenvolvimento rural”; a “eficiência energética nos equipamentos públicos e na habitação” e a “mobilidade urbana sustentável” são as referidas apostas.
