Estão previstos três novos pórticos na A-29, na ligação entre Viana e Ponte de Lima, mais dois pórticos na A-28, no troço entre o Porto e Viana, e outros dois no troço entre Viana e Caminha. Além disso, os troços entre Aveiro e Barra e entre Miramar e Maceda, da A-29, também vão passar a ser pagos, assim como o troço de Lousada, na A-42. A medida, que poderá abranger também a reintrodução de portagens na A-3, entre o Porto e a Maia, está a semear indignação entre os autarcas locais, sendo que a Comissão de Utentes da A28 não descarta a possibilidade de regressar às ações de protesto.
Para o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, José Maria Costa, a intenção do Governo representa “um ataque colossal à economia e ao emprego da região do Alto Minho”. Em declarações à Antena 1, o socialista defendeu que a criação de novos pórticos “é colocar de vez o fecho de toda a economia do distrito, que já foi fortemente penalizada com a introdução de portagens na A28 e com pesadas reduções, em cerca de 40 por cento, em toda a atividade económica desta região”. José Rui Ferreira, da Comissão de Utentes da A28, afirma ter acolhido a notícia com grande “espanto e admiração”. “As pessoas, provavelmente, vão ficar muito indignadas e poderão atuar de outra maneira. Vamos ver. Mas estou convencido de que isto não vai ficar tudo na mesma”, admitiu.
