“Aquilo que nós, de princípio, podemos antever como decisão – e para isso é necessário também o contributo dos senhores autarcas – é que vamos deixar um grau de liberdade para que alguns operadores possam optar apenas por apresentar propostas num único serviço e outros operadores possam apresentar em separado ou em conjunto”, referiu, no final de uma reunião com o Conselho Metropolitano do Porto. “Nós gostávamos muito de poder tomar essas decisões, se possível, ainda durante o mês de abril, mas privilegiaremos um compromisso alargado em detrimento do tempo”, acrescentou. Segundo o governante, um dos aspetos destacáveis da reunião “foi a não oposição de princípio a que sejam privados a prestar o serviço que é prestado por entidades do Estado”.
O presidente do Conselho Metropolitano do Porto, Hermínio Loureiro, confirmou a garantia deixada por Sérgio Monteiro de que este órgão “vai ser ouvido naquelas que forem as decisões tomadas no futuro no que diz respeito ao Metro do Porto, à STCP e todas as questões relacionadas com a mobilidade”. “Há uma garantia também que nos foi dada da qualidade do serviço público a prestar, não criando situações de desigualdade”, acrescentou.