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“Golosa la Orquesta” atuam no Porto esta quinta-feira

“Golosa la Orquesta” atuam no Porto esta quinta-feira

Os chilenos “Golosa la Orquesta” arrancaram uma nova tour, que tem como destaque vários palcos portugueses. Depois da passagem por Lisboa, o grupo apresenta-se esta quinta-feira, 21 de abril, no Hot Five, no Porto, com uma “performance que funde sem limites vários ritmos latino-americanos com a força do rock e a liberdade do jazz”.

De acordo com os promotores, o público pode esperar um “concerto quente”, que vai explodir na “interação direta com o público, transmitindo a energia da música latino-americana”.

Depois da Invicta, o grupo vai passar por Torres Vedras, Beirã e Grândola, respetivamente, nos dias 22, 23 e 24 de abril. Nos dias 27 e 28 do corrente mês, destacam-se ainda os espetáculos em Barcelona e em Zaragoça.

Nesta passagem por Portugal, a VIVA! esteve à conversa com os chilenos “Golosa la Orquesta” e conta-lhe, agora, tudo sobre o início da banda e a importância de atuar na cidade do Porto.

De referir que, em 2019, estiveram nomeados para os prémios “Pulsar no Chile” com seu álbum “Sobre la Ciudad”, que conta com a colaboração do cantor e compositor argentino Kevin Johansen.

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De que forma surgiu a banda Golosa la Orquesta?
Surge com a necessidade de compartilhar e estudar os ritmos latino-americanos, inicialmente a tocar ritmos como cha cha cha, mambo, bolero, com músicas icónicas que marcaram os nossos avós. Com o tempo, fomos pegando nesses ritmos e tornamo-los, nossos com letras e elementos mais contemporâneos onde pudemos unir diferentes gerações, que adoraram essas sonoridades nos nossos concertos.

Como foi crescendo a vossa música?
Com muita procura. Somos uma banda muito gananciosa e, ao longo do tempo, fomos olhando para dentro da nossa música, das nossas histórias e também para aquelas que levamos nas nossas viagens, partilhando com outras músicas e músicos de todo o mundo. Por isso, sentimo-nos sortudos por tudo o que vivemos nestes anos, o que nutrimos e o amor de todas as pessoas que nos acompanharam no nosso caminho.

O que é que o público pode esperar dos vossos concertos em Portugal, e em particular no Porto?
Estamos felizes por poder mostrar, pela primeira vez, na Europa um concerto com muita cor e uma viagem pelas sonoridades do mundo, principalmente da América Latina, que se entrelaçam entre o quatro venezuelanos, o violino, teclados, guitarras, tambores, e o canto e a poética que pedem consciência, porque não podemos esquecer que hoje vivemos grandes mudanças no Chile. Estamos prestes a escrever uma nova constituição. O nosso apelo é sempre desfrutar de um concerto de festa e consciência. Também não estaremos sozinhos em palco, estaremos acompanhados pelos nossos compatriotas e grandes amigos do quinteto Subhira, que vêm para uma grande festa no Porto.

Qual o significado de atuar numa cidade como o Porto?
Para nós é muito importante poder chegar a Portugal, porque há muito que planeávamos chegar aqui. Em 2020 tivemos quês suspender a digressão duas semanas antes devido à pandemia, por isso temos uma energia acumulada, bastante explosiva, que poderão ver nos nossos concertos. Aqui, sentimos fortemente a raiz latina, sentimos algumas semelhanças nos seus portos coloridos e muito mais… história de luta e revolução dos dois povos. Admiramos muito a forma como os portugueses valorizam o património cultural do seu país.

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