Começou esta segunda-feira e termina no próximo domingo, 26 de julho, a nova operação de fiscalização seletiva da GNR a veículos pesados de passageiros, com o objetivo de “garantir o cumprimento dos normativos legais aplicáveis, promover a segurança rodoviária dos seus utilizadores e reduzir os índices de sinistralidade rodoviária”.
Em comunicado, aquela força de segurança explica que, devido ao crescimento económico e da procura turística, tem-se assistido, nos últimos anos, ao aumento do tráfego de veículos pesados de passageiros [nacionais e estrangeiros] em território nacional, o que aumenta o seu envolvimento em acidentes de viação nas estradas.
Assim, em ano marcado pela pandemia de covid-19, o que por si só já provoca “uma grande alteração na vida das pessoas”, a GNR entende que “interessa salvaguardar as alterações ao mercado regulado dos transportes e da preocupação quanto à segurança dos utentes”, pelo que empenhará militares dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito para fiscalizar as infrações cometidas.
Falta de alvará para o exercício da atividade, licenciamento ou requisitos dos veículos (de dísticos e de certificado), incumprimentos dos itinerários e horários, durante a realização de serviços regulares e respetivos desdobramentos e incumprimento das regras relativas à instalação e uso do tacógrafo são alguns dos critérios que serão analisados no âmbito da operação “Passageiros em Segurança” assim como o excesso de lotação, distanciamento de segurança entre utentes e uso de equipamentos de proteção individual e de cinto de segurança.
De acordo com a mesma nota, no triénio 2017-2019 ocorreram mais de 16 900 acidentes que envolveram veículos pesados de passageiros, dos quais resultaram 25 vítimas mortais e 77 feridos graves.
“Do universo dos veículos pesados, assume especial sensibilidade o transporte público de passageiros, na medida em que o incumprimento dos normativos legais, principalmente ao nível das regras de segurança, violação de tempos de condução e repouso ou a adoção comportamentos de risco poderá colocar em causa a segurança e integridade física de um elevado número de passageiros”, conclui a GNR.
