A programação da Galeria Municipal do Porto (GMP) foi revelada esta manhã e uma das novidades avançadas é que a primeira exposição inaugura já este sábado. O mapa da oferta artística, que se estende até à primavera de 2024, assenta em dois eixos.
De acordo com a diretora artística da entidade, Filipa Ramos, “o primeiro tem como missão investigar, articular e expor, através da arte contemporânea, a profunda relação que existe no Porto entre cidade e ambiente natural, contexto urbano e rural, ecologia e criatividade”.
Por outro lado, o objetivo do segundo eixo pretende “revelar a forma como a vida artística do Porto existe em diálogo e permuta com um contexto internacional vibrante e atualizado, concretizando a sua vocação e aspiração cosmopolita, através de iniciativas de ponte como exposições, residências, festivais, apoios à internacionalização”.
Com curadoria da «Lovers & Lollypops», a Galeria integra também o projeto «Música entre Espécies Companheiras». Trata-se de uma série de concertos pensados e realizados “para e com cães e seus companheiros humanos”, que terão lugar em diferentes jardins da cidade.
Presente na sessão de apresentação, o presidente da autarquia, Rui Moreira, considera que este é “um projeto extremamente desafiante” e com uma programação que produz aquilo que é pretendido pelo município: “o encantamento, a proximidade e um conhecimento melhor daquilo que nós somos, daquilo que a cidade é, sempre em ligação com aquilo que nos chega e que nos desafia”.
Galeria Municipal do Porto irá abrir Matadouro no final de 2024
Rui Moreira, afirmou ainda, esta terça-feira, que a abertura da extensão da Galeria Municipal do Porto no Matadouro, em Campanhã, está prevista para finais de 2024 e que, só nessa altura, o atual edifício encerrará para obras.
Recordou que “a necessidade sempre presente de fazer obras” naquele espaço condicionou o ciclo anterior de programação. “Acho que decidimos bem em esperar pela abertura da extensão da Galeria no Matadouro para poder encerrar este espaço”. “Seria impensável interromper o projeto”, acrescentou o admitindo a “angústia, aflições e incerteza” que a situação criou.
Foto: Filipa Brito
