A Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia acaba de apresentar um novo plano de promoção e captação de novos turistas para o concelho. Trata-se da marca “Gaia, the Home of Port Wine”, que pretende que o vinho do Porto seja o ponto de partida para uma experiência mais alargada.
Desenvolvido pelo IPDT – Turismo e Consultoria, o plano de ação, em vigor até 2025, “pretende promover a diversificação da oferta, a preservação dos recursos e das tradições, a sustentabilidade e a geração de valor para todos”.
Reconhecendo que o turismo enfrenta, hoje, desafios que suscitam a uma ação prioritária para responder às exigências da nova procura, o presidente da autarquia, Eduardo Vítor Rodrigues, afirma que, mais do que um plano, esta “é uma visão, uma missão e uma estratégia”.
O documento propõe uma atuação a dois tempos, dando resposta às necessidades atuais e futuras do setor. Na primeira fase serão “definidas medidas de apoio aos empresários do turismo”, enquanto na segunda fase, a iniciar já este ano, “será direcionada para a qualificação da oferta, a promoção turística, a sustentabilidade e a monitorização detalhada dos fluxos turísticos”.
As prioridades de atuação que serão implementadas passam por quatro áreas primordiais, desenvolvidas sempre num trabalho em rede, explicou o autarca. “Em articulação com as juntas de freguesia, com os agentes turísticos locais e com os municípios vizinhos, o nosso modelo de desenvolvimento turístico passará pela preservação da identidade e história das Caves do Vinho do Porto, pela promoção das nossas praias, pela potencialização da dinâmica turística do rio Douro e pela valorização do património cultural, material e imaterial, de Vila Nova de Gaia”.
O projeto em causa, nota o comunicado, teve por base uma “análise detalhada aos indicadores nacionais e internacionais para compreender o fenómeno turístico”, nomeadamente no que respeita à evolução do turismo de Gaia, os seus principais mercados emissores e os comportamentos de consumo entre 2014 e 2019.
Paralelamente, foi analisada a evolução da pandemia e o seu impacto nos fluxos turísticos internacionais.
O estudo revelou que, até 2019, a cidade havia registado um aumento contínuo do número de hóspedes, de dormidas, de receitas turísticas e da dispersão da procura ao longo do ano, pelo que o objetivo passa, também, por “continuar a trabalhar para reduzir a taxa de sazonalidade turística”.