À semelhança do que aconteceu na primeira vaga da pandemia de Covid-19, a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia tem fornecido almoços a alunos do Escalão A da Ação Social Escolar, a estudantes em acolhimento nas escolas (filhos de trabalhadores de serviços essenciais) e a pessoas/famílias infetadas, ou não, que estejam impossibilitadas de sair ou de garantir a sua alimentação.
Segundo indica a autarquia, desde 25 de janeiro, foram servidos 8.272 almoços, em regime de takeaway ou nas próprias escolas. Começaram por ser servidas, diariamente, cerca de 300 refeições mas o número “nunca parou de crescer desde o primeiro dia, tendo já duplicado em três semanas”: neste momento são já mais de 650 almoços por dia – cerca de quinhentos destinam-se a crianças e uma centena a adultos.
Além dos almoços, são ainda servidos pelos serviços da autarquia cerca de 80 lanches diários.
“Para que esta importante ajuda às famílias seja possível”, as cantinas das escolas EB dos Carvalhos e de Vila d’Este estão em funcionamento diário, exceto ao fim de semana. As refeições são depois distribuídas por cerca de 20 estabelecimentos escolares de Gaia e ao domicílio.
O conjunto de medidas implementadas pela Câmara Municipal de Gaia neste novo confinamento – e que haviam sido asseguradas também em 2020 – inclui ainda o fornecimento de fichas e material de acompanhamento pedagógico para alunos sem acesso informático sinalizados pelos agrupamentos de escolas.
A autarquia mantém também em funcionamento o programa GAIAaprende+ à distância, com cerca de 160 crianças inscritas, e o programa GAIAaprende+(i), para alunos com necessidades especiais, continua em atividade nas unidades das escolas, sendo assegurado o transporte diário destes alunos.
As escolas de acolhimento do concelho recebem cerca de 20 crianças, filhas de trabalhadores de serviços essenciais, sendo garantido o acolhimento (a partir das 7h30) e prolongamento (até às 19h30) dos alunos que frequentem estas escolas pelo programa GAIAaprende+.
“No que diz respeito ao material para assegurar o ensino à distância, foi feito o levantamento das necessidades de equipamento informático dos alunos do ensino básico para novo empréstimo dos 1.400 computadores adquiridos na primeira fase de pandemia, tendo sido adquiridos e distribuídos duzentos adicionais”, refere ainda a autarquia, acrescentando terem sido também disponibilizados, pelas juntas de freguesia, routers a alunos que não tinham acesso à internet.
