![Gaia quer pôr fim às “extravagâncias injustificadas” para equilibrar as contas](https://viva-porto.pt/wp-content/uploads/2013/07/eduardo_vitor_rodrigues3.jpg)
Eduardo Vítor Rodrigues defendeu esta terça-feira que o município de Vila Nova de Gaia precisa de “equilibrar as contas, não à custa das coisas essenciais, mas à custa de extravagâncias injustificadas”. Na abertura de um ciclo de conferências relacionado com os “40 anos de abril”, inaugurado pelo constitucionalista Pedro Bacelar de Vasconcelos, o presidente da autarquia gaiense aproveitou para fazer um balanço dos primeiros cem dias do seu mandato, que descreveu como “um pouco dicotómicos”. De acordo com o presidente, eleito pelo PS, a sua ação foi orientada sobretudo pela “necessidade de cumprir a palavra”, defendendo tratar-se de uma circunstância fundamental “para a confiança e para a esperança, que tanta falta fazem em democracia”. Assim sendo, recordou algumas das medidas dinamizadas logo no arranque do mandato. “Baixámos o IMI, a derrama e a taxa de resíduos sólidos na fatura da água. Reforçámos o programa metropolitano de emergência social e direcionámos energias para a comparticipação em equipamentos sociais”, enumerou.
Em jeito de balanço, Eduardo Vítor Rodrigues mencionou também as “grandes dificuldades, desde logo financeiras e judiciais”, com que se deparou. “O município tem um quadro financeiro difícil e exigente. Precisamos de um modelo cada vez mais rigoroso na gestão das coisas públicas, um rigor assente em critérios objetivos e na total transparência”, defendeu.