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Gaia disposta a avançar com providência cautelar contra privatização da EGF

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“Vamos levar isto até às últimas consequências”, avisou Eduardo Vítor Rodrigues, acrescentando ter “suficientes razões jurídicas para impedir o processo” de privatização.

Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da autarquia de Vila Nova de Gaia, admitiu avançar com uma providência cautelar contra a privatização da Empresa Geral do Fomento (EGF). O autarca socialista esteve reunido, esta terça-feira, com o presidente da EGF, informando-o de que, “no limite, a Câmara Municipal vai agir judicialmente – com uma providência cautelar – contra o processo de privatização, porque neste momento não estão acautelados nem o dever de informação neste processo nem os interesses dos municípios”. Em declarações à Lusa, Vítor Rodrigues assegurou que Gaia e Santa Maria da Feira vão fazer tudo o que for possível para evitar a privatização da empresa e a venda das ações que a mesma detém na Suldouro, entidade que trata e valoriza os resíduos urbanos dos dois municípios. “Vamos levar isto até às últimas consequências”, assegurou, acrescentando ter “suficientes razões jurídicas para impedir o processo”, até porque “a Associação Nacional dos Municípios está, juntamente com dois professores catedráticos de Direito da Universidade de Coimbra, a desenhar um parecer que impeça esta venda completamente precipitada e [que não defende] os interesses públicos”.
O autarca lamentou ainda que, uma semana depois de ter proposto a compra das ações da EGF pelos municípios e pela Lipor, o Governo tenha alterado o caderno de encargos, impedindo essa hipótese.

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