O programa educativo da Câmara de Vila Nova de Gaia, complementar à ação das escolas, será retomado na segunda-feira em formato digital e vai incluir apoio ao estudo, uma hora cultural e atividades lúdicas.
Suspenso devido ao encerramento dos estabelecimentos de ensino, consequência da atual pandemia de Covid-19, o Gaia Aprende+ vai ser retomado e adaptado ao formato digital.
Com esta medida, a Câmara Municipal de Gaia pretende apoiar os alunos e respetivas famílias, mantendo o apoio pedagógico, assim como as atividades extracurriculares passíveis de serem realizadas através de videoconferência, garantindo a continuidade da aprendizagem nos tempos não letivos a todos os alunos do 1.º ciclo do ensino básico da rede pública do concelho.
Assim, a partir de segunda-feira, 20 de abril, cada turma terá entre seis e oito alunos e será acompanhada por um professor, das 15h30 às 18h30. Durante este horário, além do apoio ao estudo e consolidação da matéria lecionada nesse dia, haverá ainda uma hora cultural em que os alunos serão desafiados a aprender conteúdos não diretamente presentes nas matérias curriculares. O dia terminará com atividades lúdicas como ioga, karaté, música e inglês.
De acordo com a autarquia, todos os alunos receberão semanalmente um Manual Gaia Aprende+, que servirá de complemento e apoio às matérias dadas nas disciplinas de Português, Matemática, Estudo do Meio e Inglês, assim como um bloco de fichas de avaliação em papel, que permitirá identificar e ultrapassar as principais dificuldades de aprendizagem.
No que diz respeito à mensalidade, financiada pelo município e pela comparticipação familiar, haverá uma redução. “Consoante o agregado familiar se insira no Escalão A ou B, o valor mensal passará a ser de 10€ e 15€, respetivamente. Para agregados sem escalão, a comparticipação mensal descerá para os 30€”, avança o comunicado da autarquia enviado à VIVA!.
De referir que o “Gaia Aprende+” é um programa educativo sustentável, integrador e sistémico, promovido pelo Município em articulação direta com os agrupamentos de escolas, as juntas/uniões de freguesias e as associações de pais, competindo a gestão local às instituições particulares de solidariedade social (IPSS).
