De acordo com o presidente do organismo, Hermínio Loureiro, o modelo de abertura à iniciativa privada do serviço público de transporte de passageiros na AMP, prevista num documento que se encontra em consulta pública, “é uma questão que preocupa, por um lado tendo em conta as decisões definidas no Plano Estratégico dos Transportes (PET) e, por outro, devido às responsabilidades que o CmP tem na empresa Metro do Porto”, por ser acionista com 40%. “Não vamos prescindir de exercer os nossos direitos”, assegurou o responsável, revelando que o encontro com o secretário de Estado visa “analisar questões que já se encontram em cima da mesa, mas também introduzir outras”. Em relação à atual concessão da operação do Metro do Porto, que termina em dezembro, Hermínio Loureiro alertou ainda que é preciso “preparar as peças do próximo concurso público internacional” com tempo, de forma ponderada.
Em declarações aos jornalistas, o autarca de Oliveira de Azeméis esclareceu que as suas preocupações “não são só com o Metro, mas também com a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) e com a mobilidade”. Em causa está a eventual concessão a privados das linhas da STCP que operam no Porto, em Valongo, Gondomar, Maia e Matosinhos.
