
Em declarações à Lusa, o diretor do FuturePlaces, Heitor Alvelos, explicou que, este ano, a iniciativa apresenta quatro dias de atividades na tarefa de “pôr os ‘media’ ao serviço dos cidadãos”. “É o nosso mote de sempre e todos os anos encontramos formas novas de o desenvolver”, frisou. Para o professor da Universidade do Porto, há dois obstáculos principais na ligação entre os cidadãos e os meios de comunicação social no campo digital: “Desde logo uma espécie de convicção tácita de que os ‘media’ digitais são matéria para especialistas”, ou seja, que “o primeiro obstáculo são as expectativas das pessoas”, afirmou. Por outro lado, sublinhou que há também uma “espécie de expectativa de que os ‘media’ digitais servem para um consumo de produção alheia”, sem que deem espaço para a criação própria, sendo exemplo disso as partilhas em redes sociais como o Facebook.
De referir que as atividades do FuturePlaces decorrem em diversos espaços do Porto, entre a Associação Cultural Sonoscopia e o Passos Manuel, durante a noite, e o Pólo de Indústrias Criativas (PINC) do UPTEC durante o dia.