Os 21 mil milhões de euros de fundos comunitários que estão destinados a Portugal e que vão chegar entre 2014 e 2020 vão ser investidos pelo Governo na criação de emprego e no estímulo da economia, numa inversão da tendência de aplicar as verbas em infraestruturas como estradas e escolas. O atual QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional) termina este ano e, com a entrada em 2014, vai até ser adotada uma nova designação para marcar a mudança de rumo. De acordo com a TSF, “Portugal 2020” foi o nome escolhido para o plano preliminar de aplicação dos fundos.
Em declarações ao Correio da Manhã, o ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, afirmou que “uma das linhas estratégicas e fundamentais é o reforço do Fundo Social Europeu, que sobe de 36,5% para 41% do total”, a que corresponde uma descida do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional de 63,5% para 59%, o que, insistiu, “representa uma aposta clara nas pessoas, na sua valorização, e uma descida dos investimentos em infraestruturas e equipamentos”. À TSF, o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Manuel Castro Almeida, confirmou que o Governo vai alterar as prioridades, centrando o investimento nas empresas e no emprego e não em escolas e vias públicas.
