Entre esta quarta e sexta-feira, a Proteção Civil Municipal do Porto, o Regimento dos Sapadores Bombeiros, o Departamento de Coesão Social e técnicos das equipas de rua vão ter mais elementos a fim de “prestar apoio e sinalizar situações de maior vulnerabilidade face às baixas temperaturas”.
As equipas municipais multidisciplinares “vão atuar na distribuição de agasalhos, cobertores, fornecimento de alimentação de conforto e bebidas quentes, assegurando uma monitorização intensiva das pessoas em situação mais vulnerável, face às temperaturas mais baixas que se têm sentido”, lê-se no portal de notícias do Porto. Quando se manifestar interesse pelas pessoas sem-abrigo na “adesão a respostas de acolhimento social” serão sinalizadas e encaminhadas para o Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo (NPISA) da cidade.
Composto por uma rede de “mais de 60 entidades que atuam na área social” e regulado pela Câmara Municipal, o NPISA Porto tem aprovado um plano de contingência, “no âmbito da Vaga de Frio 2023, que será ativado pelo Comandante Operacional Municipal da Proteção Civil sempre que as temperaturas mínimas se situem abaixo dos 3ºC” por três dias consecutivos.
De acordo com a mesma fonte, a matriz é “operacionalizada acima dos níveis parametrizados pela Proteção Civil Nacional para a vaga de frio, que estabelece como Alerta Amarelo valores entre 1 e -1ºC; Alerta Laranja, entre -2 e -3ºC; e Alerta Vermelho inferior a -3ºC”.
A descida das temperaturas mínimas continua a ser acompanhada pela autarquia, sendo ajustadas “as medidas implementadas sempre que necessário”.
O município disponibiliza ainda três restaurantes solidários, todos os dias, “onde são asseguradas mais de 550 refeições diárias”, no Centro de Acolhimento Temporário Joaquim Urbano, Baixa (Travessa de Passos Manuel) e Batalha.
Foto: Luís Romero
