PUB
Sogrape - Mateus Rosé

Freguesias deviam ter continuado «tal como estavam»

Freguesias deviam ter continuado «tal como estavam»
O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Fernando Ruas, defende que as freguesias deviam ter continuado «tal como estavam», porque a reforma administrativa «não trouxe grandes vantagens» ao país.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

Em entrevista à Lusa, Fernando Ruas (PSD) lembrou que foi assumido «desde o início que não era um problema de poupança» que motivava esta reforma. “De eficácia também não era, porque eu não acredito que uma associação de freguesias faça melhor do que três juntas diferentes”, frisou.
Neste âmbito, considerou que “as juntas de freguesia podiam e deviam continuar tal como estavam”, envolvendo mais gente na defesa do poder local do que após a reforma.
“Só lhes mexeria se, por acaso, concluísse que esta reforma em termos financeiros tinha um impacto enorme”, sublinhou. O autarca disse também não ter tido conhecimento de que esta reforma tenha sido solicitada pelos destinatários. “Nunca houve uma vaga da parte da população a dizer que há freguesias a mais. Portanto, eu não teria mexido nesse dossiê, embora saiba que foi uma exigência da troika”, afirmou.
Fernando Ruas admitiu que, pelo menos numa primeira fase, irão surgir alguns problemas da parte “de ex-freguesias que foram anexadas” e que poderão pensar que agora são mais prejudicadas. “As Câmaras, naturalmente, vão tratar por igual essas associações [de freguesias], mas penso que será mais complicado”, acrescentou.
A reforma administrativa foi, a par da limitação de mandatos e da Lei das Finanças Locais, um dos assuntos em que a visão da ANMP mais se distanciou da do Governo.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

PUB
PD- Literarura Infantil