Para Daniel Vieira, é urgente tomar medidas para resolver a situação, que representa um perigo para a saúde comunitária. Desta forma, pretende reunir-se com os grupos presentes na AR para debater o caso, já que “a remoção total dos resíduos continua longe de resolvida”.
“Tivemos apenas uma remoção parcial, mas o problema mantém-se e a população não tem respostas. Vamos exigir um compromisso político a todos os partidos porque em causa está um problema ambiental”, disse o presidente da junta. Em causa estão milhares de toneladas de resíduos industriais provenientes da Siderurgia Nacional e depositados naquela freguesia do distrito do Porto entre maio de 2001 e março de 2002.
Entre outubro de 2014 e maio deste ano esteve em curso uma empreitada de remoção de resíduos, monitorizada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), num investimento superior a 13 milhões de euros, 85% provenientes de fundos europeus.
Ao longo dos anos foi avançado que existiriam 88 mil toneladas de resíduos, mas o caderno de encargos do concurso público feito levou à redução de apenas 105 mil toneladas. Em abril, após uma reunião que decorreu na CCDR-N e juntou representantes da câmara de Gondomar e da Junta de São Pedro da Cova, do Ministério do Ambiente, da Agência Portuguesa do Ambiente e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, foi confirmado que além dessa quantidade, existem mais resíduos, pelo que o Governo teria de avançar com uma “segunda fase de remoção”.
