A exposição “Mês da Arquitetura da Maia 2021”, patente no Fórum da Maia de 6 de abril até 16 de maio, sugere uma leitura da construção do centro da cidade da Maia a partir das arquiteturas e do discurso dos seus arquitetos.
Partindo de uma seleção de 17 projetos e obras marcantes, e através de desenhos, fotografias e textos, o visitante pode descobrir os processos de conceção de algumas arquiteturas de referência, que permitem explicar o desenvolvimento da cidade nos últimos sessenta anos e perspetivar o futuro.
Sob o mote “A Arquitetura e a Cidade”, o Mês da Arquitetura da Maia 2021 propõe uma narrativa da construção da cidade da Maia e do seu centro, ou seja, “do lugar ou dos lugares em que os efeitos de concentração das atividades humanas, da urbanização e das arquiteturas adquiriram, nas últimas décadas, maior expressão”.
Para além da arte, da técnica, dos desenhos, do virtuosismo dos autores, da obra realizada, esta exposição pretende ainda evidenciar o processo do “fazer arquitetura” – “o imenso e extraordinário labor dos que a criam e constroem, umas vezes com maior atenção mediática, outras no silêncio do anonimato. Em contínua mutação, a cidade é feita de milhões de vidas, ações, decisões, formas, materiais e vontades, que se traduzem fisicamente em construções e arquiteturas”.
“Esta é, ainda assim, uma tentativa de compreender melhor a Maia, deixando um registo para o futuro e um contributo para o discurso que cada um possa fazer da cidade, a cidade que está diante de nós, e que, muitas vezes, passa despercebida”, assinala a organização.
O Mês da Arquitetura da Maia é uma iniciativa da Câmara Municipal da Maia, promovida pelo Pelouro da Cultura e comissariada por Nuno Antunes Lopes, arquiteto maiato licenciado e mestre pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do porto (FAUP), e Sérgio Amorim, arquiteto doutorado, professor universitário e investigador do CITAD (Universidade Lusíada) e do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo (CEAU) da FAUP. O design gráfico é da autoria de Miguel Brugo Rocha.
A exposição, de entrada gratuita, pode ser visitada de terça a domingo, no Fórum da Maia, das 10h às 22h.