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FMI: Evolução do desemprego em Portugal é “infeliz”

FMI: Evolução do desemprego em Portugal é “infeliz”

De acordo com o responsável, a revisão das metas do défice para este ano, para 2014 e 2015 – que se traduz em mais um ano para reduzir o défice para menos de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) – esteve muito associada à necessidade de evitar colocar mais pressão sobre o emprego. “O resultado do desemprego é muito infeliz, é mesmo muito pior que o esperado. É exatamente devido a isto que as metas do défice estão a ser revistas, devido à preocupação de tentar evitar mais pressões sobre o emprego”, declarou, numa entrevista telefónica à agência Lusa, a partir da sede do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington.
As previsões do Governo em relação aos números do desemprego têm vindo a falhar sucessivamente. Apesar de, no Orçamento do Estado para este ano, estar prevista uma taxa de desemprego de 16,4%, na sétima avaliação da troika ao programa de ajustamento económico do país, concluída na semana passada, os cenários revistos passaram a apontar para uma taxa de 18,2% em 2013 e 18,5% em 2014. “Tentar completar o processo de ajustamento tão rápido quanto possível e estabelecer as bases para o crescimento sustentável” são, assim, para Abebe Selassie, as únicas formas de criar emprego no país. “Não podemos perder de vista que o princípio base do programa é fazer regressar Portugal a uma situação fundamentalmente melhor do que a que estava quando a crise começou”, realçou o chefe da missão do FMI.
O responsável lamentou ainda que os preços da eletricidade e das telecomunicações não tenham descido, defendendo que esta questão é importante para garantir que os sacrifícios são repartidos de forma justa.

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