No início do mês, a Comissão Europeia confirmou que o empréstimo português deverá ser aumentado em “três a quatro mil milhões de euros”, devido a alterações cambiais e nos empréstimos concedidos pelo Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF). De recordar que a ajuda financeira a Portugal, concedida pelas três entidades que compõem a troika (FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) foi de 78 mil milhões de euros, estando a ser paga em várias tranches.
De acordo com o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, num relatório encomendado pelo Governo ao FMI sobre a despesa do Estado, o Fundo detalha medidas que “poderão aumentar” a sua eficácia, de forma a suportar a saída da crise. O governante adiantou ainda, em conferência de imprensa, que o FMI sugeriu “um corte permanente na despesa de quatro mil milhões de euros a partir de 2014, que poderá ser precedido de uma redução de 800 milhões já este ano”.
Para fevereiro está agendado o sétimo exame regular da troika, que deverá já incluir o repensar das funções estatais.
