Em comunicado enviado ontem, terça-feira, a direção do festival classificou o FITEI 2013 como uma edição “de resistência”, que se realiza com o apoio da Funarte – Fundação Nacional de Artes do Governo Brasileiro em parceria com o TNSJ, o Teatro Helena Sá e Costa, o Serralves em Festa e o Instituto Francês. Em declarações à Lusa, o diretor do evento, Mário Moutinho, confessou “que chegou a ponderar-se se isto deveria ser apresentado como um festival ou como uma mostra de teatro brasileiro”, já que das 14 companhias a apresentar, até ao próximo dia 10 de junho, 11 são brasileiras. Este ano, o FITEI não recebeu qualquer subsídio da secretaria de Estado da Cultura, sendo que o apoio financeiro da Funarte surge no âmbito do Ano do Brasil em Portugal.
O arranque da edição 2013 do evento ficará a cargo de “Namíbia, Não!”, de Aldri Anunciação, a primeira encenação de Lázaro Ramos, principalmente conhecido como ator. A programação integra a participação de companhias como a Lazuli Cultura, Sutil Companhia de Teatro, Ágora, Razões Inversas e Grupo XIX de Teatro, que vão refletir sobre temas como o racismo e a desigualdade social. Agendadas para os dias 7 e 8 de junho estão atuações da conhecida cantora Maria Bethânia, que promete intercalar textos e canções da tradição portuguesa e brasileira, pouco habituais no seu reportório.
