De acordo com Tiago Guedes, diretor do Teatro Municipal do Porto, principal parceiro deste festival, a aposta passa por fazer desta altura do ano uma época alta deste tipo de teatro. O festival, nas palavras do responsável, pretende tornar-se “um grande encontro da cidade com as marionetas e as formas animadas”.
O FIMP deste ano conta com grupos teatrais de cinco países, nomeadamente da Alemanha, Inglaterra, França, Brasil e Portugal.
O festival tem início no Palácio do Bolhão, com a apresentação da peça “Não Sei o que o Amanhã Trará”, uma criação da companhia Limite Zero e que tem como ponto de partida a vida e obra de Fernando Pessoa. 
No dia seguinte, 14 de outubro, no Teatro Campo Alegre é apresentada uma peça sobre o escritor polaco Stanislaw Lem. A peça levada a palco pela companhia Teatro de Ferro tentará dar a conhecer, de forma divertida e ao mesmo tempo perturbadora, um autor publicado em todo o mundo e paradoxalmente desconhecido. “À Procura de Lem” é igualmente uma forma distinta de “imaginar o mundo através do teatro e das suas máscaras”, pode ler-se na sinopse.
No Teatro Rivoli também se poderá assistir a “O Segredo de Simónides” de Raquel André (14 e 15 de outubro), projeto vencedor da bolsa de criação Isabel Alves Costa, uma iniciativa conjunta entre o FIMP e as Comédias do Minho.
O Mosteiro de São Bento da Vitória apresenta “Pulling Strings”, da alemã Eva Meyer-Keller, no dia 15 de outubro, às 21h e 23h.
No Teatro de Ferro, o público poderá aprender a construir as suas marionetas a partir de sobras da poda das árvores (16 de outubro) e assistir a uma interpretação do conto “Querido Monstro”, de Valter Hugo Mãe.
No dia 20, o Teatro de Marionetas repõe “Kitsune”, que estreou no Cine-Teatro Constantino Nery, e leva uma reflexão sobre a morte ao Rivoli.
No dia 22, o Teatro Rivoli acolhe, ainda, “A Convenção dos Ventríloquos”, uma criação da francesa Gisèle Vienne. Ainda nesse dia, também no Rivoli, pelas 22h30, sobe ao palco o músico Peter Rehberg, mais conhecido por “Pita”, com mais de uma dezena de álbuns editados e dono de uma extensa variedade de estilos de música experimental.
O FIMP apresenta, este ano, uma grande variedade de workshops e apresentações de ‘work in progress’, trabalhos ainda inacabados de criadores da cidade. A participação nestas iniciativas é gratuita.
A livraria ambulante, proveniente de Évora, é uma das maiores novidades desta edição. “On the Road” vai percorrer a cidade do Porto carregada de livros, cadernos gráficos e brinquedos óticos.
O programa completo do FIMP’16 pode ser consultado em http://www.fimp.pt/2016/pt/programa.html.
