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FIMP 2013 reforça aposta no público escolar

FIMP 2013 reforça aposta no público escolar

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O programa da 24.ª edição do evento incluiu nomes como Ellen Fullman, Viktor Antonov ou CENDREV (Centro Dramático de Évora) e três estreias de companhias do Porto.

A edição de 2013 do Festival Internacional de Marionetas do Porto (FIMP) vai decorrer entre os dias 11 e 20 de outubro com uma dezena de companhias, “muito menos dinheiro” e uma forte aposta no público escolar. A programação do evento, apresentada esta quinta-feira, inclui nomes como Ellen Fullman, Viktor Antonov ou CENDREV (Centro Dramático de Évora) e três estreias de companhias do Porto.
Com início marcado já para a época escolar e não em setembro, como tem acontecido, o FIMP pretende, segundo afirmou o seu diretor, Igor Gandra, “recuperar o vínculo à escola” e “retomar o caminho de formação do público do festival, do teatro e da cultura da cidade nos próximos anos”. Este ano, os palcos do evento serão o Teatro de Campo Alegre, o Mosteiro de São Bento da Vitória, o Cinema Passos Manuel, a Fábrica Social e o edifício Axa, nos Aliados. Em declarações à Lusa, o responsável explicou ainda que a preocupação com a área de formação se reflete também nos “três workshops do programa, dois internacionais e um dirigido por artistas portuguesas, para equipas multidisciplinares, não exclusivos a atores e marionetistas”.
A 24.ª edição do FIMP está a ser preparada “com muito menos dinheiro”, situação que, segundo Igor Grandra, tem reflexos no respetivo programa. “O apoio da Direção-Geral das Artes é substancialmente inferior, mesmo após os cortes de 38%. No ano passado, o festival teve também uma parceria bastante consistente com o projeto Manobras e o apoio da Câmara Municipal do Porto desceu também este ano”, notou. Entre os destaques da programação, o diretor salienta Ellen Fullman, com um projeto desenvolvido desde o início dos anos 1980, intitulado “Long String Instrument”, em que o artista representa e toca no meio invulgar um instrumento composto por dezenas de longas cordas esticadas. “A nós interessa-nos muito porque este festival tem uma tradição de testar um pouco as fronteiras, os limites, o que é reconhecido como sendo a marioneta” afirmou.

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