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Festival Manta 2011

Festival Manta 2011
“O que pretendemos é criar um corredor cultural na cidade, com diferentes espaços, onde as pessoas podem apreciar um concerto, ao fim da tarde, de forma relaxada e, depois, à noite, assistir a algo mais forte, no CCVF”, revelou à Viva o assistente de programação do centro, Rui Torrinha. Assim, nos fins de semana de 15 e 16, 22 e 23, são várias as propostas nacionais e internacionais à disposição do público, de forma gratuita. Às 19h30, a Praça de Santiago, na zona histórica, vai acolher atuações e sessões de clubbing pós concertos.


manta2Quatro apostas musicais portuguesas

O programa do centro histórico da cidade está ancorado em quatro projetos nacionais que, segundo Rui Torrinha, representam a aposta da própria organização “no que se faz cá”. Os Dan Riverman, que existem como banda há cerca de dois anos, atuam no dia 15; Cosie Cherie a 22 e Lost Michi no dia seguinte.
Neste grupo de artistas, que se destacam pela mestria na escrita de canções, está ainda Peixe, ex-membro dos Ornatos Violeta, que apresentará um trabalho instrumental de guitarra editado futuramente.

Cartaz com toque cosmopolita

Tal como contou Rui Torrinha, em relação às propostas internacionais, o “nome mais sonante é o da abertura – El Guincho”, único artista repetente no Manta. A viagem musical começa, assim, no dia 15 com este “exemplo bem sucedido da multiculturalidade do mundo”. Definir esteticamente a música que lhe rendeu um estatuto de reconhecimento não é tarefa fácil, sobretudo quando é possível detetar, na obra do artista, elementos de afro-beat, dub, tropicália e rock’n’roll.

Depois, surgem os “Rainbow Arabia, numa componente mais eletrónica”. A banda, que sobe ao palco do jardim do Vila Flor no dia 16, é formada por um casal de Los Angeles que começou a criar música a partir da compra de um sintetizador libanês, “como forma de escapar à rotina laboral imposta”. No concerto do Manta, a banda pretende soltar as suas emoções criativas através dos instrumentos e de “uma forte vertente comunicativa”.

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manta3No dia 22, Portugal recebe, pela primeira vez, o quarteto Red Orkestra, liderado por Johnny Charmer, que se situa “na linha da melhor música folk feita no Canadá. O festival encerra a 23 com o grupo brasileiro Do Amor, que agrega músicos da banda que acompanha Caetano Veloso e Los Hermanos. Os concertos estão agendados para as 23 horas, sendo, igualmente, de acesso gratuito. “Aliás, é esta modalidade que pretendemos manter nos próximos anos”, apontou Rui Torrinha.

“Mini Paredes de Coura”

Em 2011, outra das preocupações foi transformar o recinto num espaço “mais confortável”, proporcionando uma “visão mais ampla, para que as pessoas possam sentar-se na encosta a desfrutar da música”. Assim, o palco vai estar posicionado noutro local, de modo a criar uma espécie de “mini paredes de Coura”.

Um mês “complicado”

Apesar de ser não conseguir referir com exatidão o número de pessoas que costuma passar pelo Manta, Rui Torrinha recorda o concerto dos The Nacional, que atraiu mais de mil pessoas ao jardim do CCVF. Ainda assim, acrescenta, “a proliferação de festivais faz com que haja dispersão de público”, sobretudo neste “mês complicado”.
No entanto, o assistente de programação garante que a ideia do Manta não é a de competir com os outros festivais, “mas sim a de completar a oferta cultural”.

Mariana Albuquerque

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