Não só no Porto como no resto do mundo, é importante valorizar as Mulheres com M grande. Por isso mesmo, a cidade Invicta recebe, a partir desta terça-feira, 16 de abril, o festival internacional de cinema Porto Femme.
Os eventos irão decorrer até ao dia 21, domingo, e acontecem por cinco locais da cidade: Cinema da Batalha, Maus Hábitos, Casa Comum, Lusófona e Casa das Artes.
Tal como o nome do festival sugere, este é dedicado às mulheres. De acordo com o Observador, o programa de 2024 também se debruça sobre a revolução e conta com 122 filmes de 38 países diferentes.
Todos eles abordam, de formas distintas, a luta das mulheres pelos seus direitos e pela igualdade de género. Quanto ao Porto Femme, a organização do evento pronuncia-se sobre os tópicos a serem abordados.
“No ano em que celebramos o 50.º aniversário do 25 de Abril, evocamos o dia em que a poesia saiu à rua, exibindo imagens capturadas por mulheres sobre as várias revoluções” (via Observador).
Acerca do cartaz que estará à disposição do público, o que não falta é variedade. Neste, constam títulos como Revolução (1975), de Ana Hatherly, O aborto não é um crime (1976), de Mónica Rutler e Fernando Matos Silva, que fez parte de uma série documental da RTP, entre muitos outros.
Outro dos destaques do evento relaciona-se com a “primavera árabe”, à luz do olhar feminista de Mai Masri. As lutas femininas serão expostas, de várias formas e feitios, numa tela que o convida não só a apreciar a sétima arte, mas também a refletir sobre questões essenciais para uma humanidade justa e plural.
Na sétima edição do evento, há ainda espaço para homenagear a realizadora Margarida Cardoso. O dia de abertura conta com algumas curtas-metragens. Entre estas: Mia (2023), de Karina Minujin, Oysters (2022), de Maaa Descamps, ou Uli (2023), de Mariana Gil Rios (via Observador).
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