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Festival Cómico da Maia tem 29 espetáculos para “esconjurar a crise”

Festival Cómico da Maia tem 29 espetáculos para “esconjurar a crise”

“O riso é quem mais ordena” é o lema da XVIII edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia.

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A XVIII edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia (FITCM) arranca esta sexta-feira sob o lema “o riso é quem mais ordena”, com um programa que inclui a participação de mais de 23 companhias de todo o mundo.


O evento, que se prolonga até ao próximo dia 28, começa às 21h30 com um espetáculo de rua de uma presença habitual no festival, Leo Bassi, intitulado “P.I.G.S.”. A sigla, que une em inglês os países da crise – Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha – serve para o artista “devolver a ironia aos que nos mergulharam na crise, mostrando esta nova vitalidade que nasce debaixo das cinzas do consumismo massificado”. Segundo o diretor do Art’ Imagem, José leitão, que organiza a iniciativa juntamente com a autarquia da Maia, “de um festival cómico nesta altura pode esperar-se pelo menos um espaço em que as pessoas podem esconjurar a crise, rindo-se de si próprias, dos seus desgovernantes, do estado do mundo”. O FITCM traz à Maia companhias de diferentes países como a Ucrânia, Espanha, Brasil, Alemanha, Itália ou Estados Unidos. “São companhias que tratam bem o cómico, o cómico para a inteligência, não para o baixo-ventre, como dizia o Jorge de Sena, e procuramos trazer companhias que abarcassem uma série de disciplinas teatrais que vão das marionetas, aos clowns, ao novo circo à comédia clássica, à narração, aos espectáculos one man show” descreveu José Leitão. Entre as propostas da programação, o diretor destaca “Românticos”, logo no primeiro dia, dos galegos Mofa & Befa, “uma brincadeira entre o movimento histórico e cultural e o romantismo em que os media nos fazem crer com os seus Júlio Iglésias e aqui, em Portugal, com os ‘Tony Carreiras’”.
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