A primeira Feira do Livro do Porto dinamizada exclusivamente pela autarquia nos últimos 80 anos contou com a visita de 200 mil pessoas, segundo informou, ontem, a câmara, reconhecendo que o novo modelo do evento, sem recurso a ‘outsourcing’, é para manter. “Tem-se abusado em Portugal do ‘outsourcing’, aqui fizemos ‘insourcing’ (…) Fomos capazes de fazer isto com os recursos humanos da Câmara”, pode ler-se na nota de imprensa.
A APEL (Associação Portuguesa de Editores e Livreiros) já havia também afirmado, na semana passada, que estaria disponível para voltar a organizar a feira, mas o presidente da autarquia assegurou que não vai voltar a “fazer ‘outsourcing’ nos termos em que foi feito no passado”. “O nosso modelo é este. A APEL e os seus associados são livres de aderirem àquilo que é a Feira do Livro como a organizamos”, referiu Moreira. O presidente da autarquia realçou também que o local escolhido para a realização do evento – os jardins do Palácio de Cristal – funcionou “perfeitamente”, ainda que tenham surgido alguns problemas de “mobilidade” e “iluminação” que foram corrigidos durante o evento. O número de visitantes ficou acima dos 200 mil, “dobrando aquilo que eram as melhores expectativas” da Câmara, tendo a programação de animação de rua, desenhada pela Porto Lazer, contribuído para “esse sucesso”, segundo destacou o vereador da cultura, Paulo Cunha e Silva.