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Federação lamenta postura da Liga

, que visa não mais do que encontrar em terceiros uma justificação para o insucesso, incapacidade e incompetência que vem demonstrando em fazer face aos grandes desafios que se colocam ao futebol nacional em virtude da atual conjuntura económica e social”. O organismo salientou, ainda, em comunicado, que “este posicionamento afasta potenciais investidores no futebol português e não contribui para a criação de um único posto de trabalho neste setor”. O comunicado da FPF, publicado no site oficial, surge como resposta a um outro da Liga, em que o organismo liderado por Mário Figueiredo acusou a federação de “imprudência e ligeireza” ao ter submetido ao governo a apreciação do litígio pendente entre “dois entes privados”, violando assim o “compromisso arbitral constante estatutos da FIFA”. Nesse sentido, a secretaria de Estado da Juventude e do Desporto aceitou o pedido da FPF e incluiu a discussão do diferendo existente com a Liga na próxima reunião do Conselho Nacional de Desporto. De acordo com a FPF, em causa está a falta de pagamento por parte da Liga das quotas de inscrição e transferência de agentes desportivos. “A FPF entende que estes devem ser discutidos nos locais e momentos apropriados, com recato e elevação. Importa ainda realçar que o tema em questão, agora considerado pela Liga como uma dívida indevida, foi sempre respeitado por todas as direções da Liga, onde se inclui também a atual direção, que, há bem pouco tempo, procedeu a pagamentos relativos às quotas de inscrição e transferência de agentes desportivos”.
O organismo liderado por Fernando Gomes termina o comunicado referindo que, mesmo com os “constantes ataques” de que tem sido alvo pela atual direção da Liga, desde o momento em que se opôs ao alargamento do campeonato principal, a FPF “mostrou sempre total solidariedade e disponibilidade”. “Infelizmente, as permanentes polémicas e tropelias em que se envolve o presidente da Liga contribuem apenas para o descrédito da instituição a que preside. As desculpas de mau pagador lavradas em comunicados fazem-nos temer cada vez mais pela sustentabilidade financeira de um organismo que devia ser um polo de estabilidade e desenvolvimento do futebol profissional”, conclui.

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