No segundo tempo, em particular depois da expulsão de Danilo Pereira, por acumulação de amarelos (80), os rioavistas melhoraram na partida e foram à procura do golo.
A um minuto dos 90, Pelé cometeu penálti sobre o ‘substituto’ Aboubakar, com o camaronês a converter o castigo máximo e fazer o 22.º golo da temporada.
“Quando encontramos uma equipa que não abdica da sua identidade e não abdica da sua primeira fase de construção de jogo optamos sempre por fazer uma pressão alta. Tentamos que o adversário não construa e que não seja fiel ao seu modelo. E foi isso que fizemos. Era preciso ser eficaz a defender e a atacar, porque nunca podemos dissociar o processo ofensivo do defensivo”, refere Sérgio Conceição, técnico dos ‘dragões’.
“Sabíamos da qualidade do rival o que eles faziam com e sem bola e isso acabou por ser determinante. Tivemos a inteligência de saber como ferir o adversário. Podia ter acabado com uma goleada histórica e é fantástico perceber o que é pedido aos jogadores e ver a resposta que eles dão em campo. Há muitos pormenores que nós identificamos a preparamos que acabam por ser determinantes. Acho que só nos faltou um pouco de eficácia nos últimos 30 metros para dar justiça ao resultado”, acrescenta.
Quanto aos próximos desenvolvimentos, Sérgio Conceição afirma: “Não vale a pena prometer nada. Só trabalho, rigor e disciplina, com a certeza que vamos dar tudo pelo clube que amamos. E que os portistas tenham um Natal recheado de paz e de amor, porque é isso que faz com que nos sintamos mais próximos de toda a gente.”
