Uma lição de eficácia aplicada pela equipa “portista” durante a primeira parte foi mais do que suficiente para vencer a Académica, que no primeiro tempo rematou por duas vezes aos ferros da baliza de Fabiano. Luís Castro deu a oportunidade a jogadores menos utilizados como Ricardo, Ghilas e Quintero e deixou Ricardo Quaresma de início no banco. Os jogadores com menos minutos de jogo no campeonato não tardaram em dar uma resposta positiva à confiança do treinador e, logo aos quatro minutos, no primeiro lance elaborado com pés e cabeça pelo FC Porto, a equipa de Luís Castro colocou-se em vantagem no jogo, numa jogada iniciada por Herrera que desmarcou com um passe Ghilas que assistiu Jackson para cabecear para o fundo das redes da Académica.
O FC Porto começou por apresentar-se em campo com uma pressão alta e uma circulação de bola com fluidez, remetendo a formação de Coimbra para os últimos 25 metros do meio campo dos “estudantes”. Mas, aos 11 minutos, a turma visitante, que já tinha a manutenção assegurada, soltou-se e esteve perto do golo do empate, num disparo de Salvador Agra à trave. Neste lance, o extremo da Académica surgiu completamente isolado na área “portista”, mas valeu ao FC Porto Fabiano, que desviou a bola para a barra. No minuto seguinte, o árbitro Manuel Mota foi protagonista de uma situação incomum. Chocou contra o jogador da Académica Fernando Alexandre e teve, tal como o futebolista, de ser assistido, motivando uma paragem de mais de dois minutos no jogo. A lesão de Manuel Mota, que não recuperou totalmente do choque com o “estudante”, motivou mesmo a sua substituição ao intervalo, por Ricardo Coimbra, o quarto árbitro da equipa da Associação de Futebol de Braga (AFB) nomeada para dirigir o jogo no Dragão.
Aos 20 minutos, a Académica esteve novamente perto do golo, com Fabiano a desviar um cabeceamento de Makelele para o poste da sua baliza. Na resposta ao movimento ofensivo dos visitantes, o FC Porto marcou o segundo golo, agora com Jackson e Ghilas a inverterem papéis. Foi o colombiano a assistir o argelino, que não teve dificuldade em marcar.
Depois de o relógio ultrapassar os 30 minutos de jogo, Salvador Agra, em contra-ataque, rematou centímetros ao lado da baliza de Fabiano. Com o intervalo a aproximar-se, Quintero, numa jogada individual, ganhou um penalti, aos 39 minutos, que Jackson Martínez aproveitou da melhor forma para aumentar a vantagem do FC Porto para 3 golos e bisar no jogo.
Nos segundos 45 minutos, o FC Porto entrou em modo poupança para o jogo a meio da semana, em Sevilha, e a Académica, que surgiu com a pontaria afinada, reduziu por Marcos Paulo que, embalado, numa jogada individual, aos 52 minutos, finalizou com um remate rasteiro, sem hipóteses para Fabiano, reduzindo assim o resultado para 3-1.
