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FC Porto gere vantagem com Gil Vicente

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Um FC Porto eficaz, imprimindo, no segundo tempo, uma verdadeira contenção de esforço venceu, no sábado, o Gil Vicente por 2-0, o suficiente para manter a liderança isolada à quarta jornada da Liga, com o pleno de triunfos.

Os tricampeões nacionais resolveram cedo, com golos de Varela (08) e Jackson Martinez (27), e depois limitaram-se a gerir, disso se ressentindo claramente a qualidade do espetáculo, principalmente na etapa complementar, em cuja parte final os forasteiros podiam ter marcado mais do que uma vez. Antes da estreia na Liga dos Campeões, na quarta-feira, com visita ao Áustria Viena, Paulo Fonseca poupou os habituais titulares Mangala (jogou o aniversariante Maicon, que abandonou aos 13 minutos por lesão), Lucho González (o promissor Quintero finalmente no “onze”) e Josué (regressou Varela, que começou a época na equipa inicial).
O Gil Vicente já leva duas vitórias – perdeu apenas na Luz, por 2-1, mas aos 90 vencia 1-0 – e tem surpreendido, porém a estratégia de João de Deus no Dragão foi prudente, até porque a dupla de centrais Halisson/Danielson cumpriu castigo: foi precisamente essa debilidade no eixo que o FC Porto aproveitou. Depois de Licá (06) ter testado a atenção de Adriano, com um forte remate de fora da área, canto na direita, Varela rematou, o guarda-redes defendeu, mas o extremo ainda teve tempo de se antecipar na recarga e inaugurar o marcador. O tento madrugador ajudou a reforçar um jogo de sentido único, já que os minhotos não conseguiam surpreender em transições, com os portistas a recuperar rápido as suas posições.
O FC Porto geria em ritmo quase sempre tranquilo, confiante no segundo golo, que chegaria em lance de insistência, com Danilo (27) a cruzar para o cabeceamento de Licá, com a defesa incompleta de Adriano a “morrer” nos pés de Jackson Martinez, sem problemas em ampliar para 2-0.
O descanso ativo até ao intervalo manteve-se em todo o segundo tempo, com um Gil Vicente desperto demasiado tarde. Varela (66) ainda teve o terceiro nos pés, mas, sozinho, atirou ao lado uma bola “recuperada” por Jackson, que, aos 78, cabeceou por cima, na pequena área. A qualidade do desafio decresceu e arrancou fugazes protestos nas bancadas, que suspiraram de alívio quando João Vilela (79) cabeceou por cima, com tudo para fazer o 2-1. A incerteza voltou logo a seguir, mas Helton evitou o tento adversário com uma dupla defesa, para, já nos minutos finais, Keita desperdiçar, de cabeça, o golo que penalizaria uma certa displicência “azul e branca” na etapa complementar.

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