Face às cargas de treino a que o plantel tem sido sujeito nestes primeiros 20 dias de trabalho, o treinador do FC Porto, Julen Lopetegui, voltou a mudar cinco peças no xadrez da equipa, face ao onze que defrontou, na sexta-feira, o Borussia Mönchengladbach: para a defesa entraram Lichnovsky e Alex Sandro, que, pela primeira vez, iniciou um jogo com a braçadeira de capitão dos Dragões; Rúben Neves foi o trinco; Varela e Brahimi acompanharam Aboubakar, o único que manteve a titularidade na frente de ataque. O Schalke entrou forte, muito pressionante e intenso, a apostar nas transições rápidas, que, na maioria das vezes, terminavam em cruzamentos para a área. O conjunto portista, por sua vez, privilegiou a circulação de bola entre setores, o jogo mais curto e apoiado, com algumas variações pelos corredores, destacando-se as boas combinações de Brahimi em busca de espaços interiores.
No segundo tempo, o FC Porto chegou do balneário com um novo fôlego. André André, um dos jogadores que Lopetegui lançou ao intervalo, deu o primeiro sinal num remate de longe, mas por cima da baliza de Färhmann (56m). Huntelaar respondeu na jogada seguinte com um remate que Helton travou com eficácia.
Os treinos prosseguem em Marienfeld até sexta-feira, dia em que a equipa azul e branca parte para Colónia para participar, durante o fim de semana, no torneio em que defrontará o Valência e o Stoke City.
