A equipa de Alvalade venceu o “rival” portista, quatro anos depois – a última vitória datava de 2010 – ao mesmo tempo que segura o segundo lugar e dilata a vantagem para os “azuis e brancos”, que estão agora à distância de cinco pontos. Aos “leões” resta agora aguardar pelo jogo do líder Benfica, esta segunda-feira, diante do Nacional da Madeira, para saberem se encurtam a margem para o primeiro posto, enquanto o FC Porto poderá praticamente dizer adeus à revalidação do título, caso os “encarnados” triunfem na Choupana.
Ainda assim, os portistas só se podem queixar de si próprios, dada a falta de eficácia demonstrada no primeiro tempo, quando dispuseram de três claras ocasiões para se colocarem em vantagem. Após um início de jogo intenso de parte a parte, os “azuis e brancos” começaram a destacar-se a partir do quarto de hora, quando Rui Patrício anulou as intenções de Varela, após cruzamento de “trivela” de Quaresma. O número sete “azul e branco” estaria novamente em evidência pouco depois, num remate que levava “selo” de golo, mas que acabou por ser negado pela barra, quando o guardião “leonino” já nada poderia fazer.
Sem resposta do adversário, que tentava encontrar a melhor forma de “furar” a defensiva dos visitantes, os “dragões” estariam novamente perto de sair para o descanso em vantagem, não fosse a falta de pontaria de Jackson Martínez.
Contudo, a superioridade evidenciada pelo tricampeão nacional no primeiro tempo não teve sequência na etapa complementar e o Sporting começou a aproximar-se da baliza à guarda de Helton, até então quase um mero espetador.
A primeira ameaça surgiu num livre direto de Eric Dier, ao lado, antes de Marcos Rojo obrigar o guarda-redes brasileiro a excelente intervenção, sendo que, na recarga, Slimani falhou por completo o “alvo”. O argelino viria, no entanto, a redimir-se praticamente de seguida, respondendo da melhor forma ao cruzamento de André Martins, surgindo sozinho, mas em off-side, ao segundo poste e transformando o reduto sportinguista num autêntico “vulcão”. Numa fase de enorme “aperto” para o tricampeão nacional, Slimani ficou perto de bisar, mas a demora na decisão do lance permitiu a intervenção da defensiva do FC Porto, que, pouco depois, ficaria privada do seu “capitão”, Helton, que abandonou o relvado devido a lesão.
