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Fazer umas Tripas à Moda do Porto de comer e chorar por mais? Saiba como!

Fazer umas Tripas à Moda do Porto de comer e chorar por mais? Saiba como!

Já que temos a fama de ser “tripeiros”, está mais do que na hora de termos o proveito. Afinal de contas, quem é que não gosta de umas boas Tripas à Moda do Porto? Trata-se de um prato ideal, por exemplo, para um almoço de domingo em família. Então agora que o verão está mesmo prestes a acabar? O frio convida a refeições mais consistentes, logo a tentação de provar o melhor que as iguarias portuenses têm para lhe oferecer é maior.

Já conhecia a receita Pingo Doce de Tripas à Moda do Porto? Se nunca ouviu falar, tem aqui uma excelente oportunidade de aprender como fazer este prato tão típico e tão saboroso.

Ora bem, tal como se diz na gíria, “sem ovos não se fazem omeletes”. Neste caso, não vamos precisar propriamente de ovos, mas o sentido é o mesmo. Assim sendo, vamos aos ingredientes.

Para confecionar um bom almoço de Tripas à Moda do Porto, para cerca de 8 pessoas, irá precisar de: alho (1 dente), salsa fresca (q.b), feijão-branco cozido (2 unidades), vinho branco (1 copo), morcela (300g), chouriço de vinho (200g), chouriço de carne (200g), colorau (q.b), cenoura (150g), dobrada (1kg), cebola (1 unidade), banha de porco (2 colheres de sopa), frango (600g), entremeada (200g), orelha de porco (500g), mão de vitela (450g), limão (1 unidade), sal (2 colheres de sobremesa).

Como foi possível comprovar, é uma receita que requer “encher” o saco das compras, principalmente com carne. No entanto, atenção! A beleza na cozinha é que cada um confeciona os pratos da forma que prefere. Não há receitas “erradas”, até porque na arte da culinária, todos têm a possibilidade de ser artistas, pelo que os ingredientes, principalmente as carnes, andarão sempre à volta das suas preferências, o que não faz com que o prato perca a sua identidade e sabor, necessariamente.

Dos ingredientes para o modo de confeção, não há grande dificuldade. Aliás, tal como o Pingo Doce sugere, vamos por passos, talvez assim seja mais fácil entender a forma de cozinhar este prato na perfeição.

O passo 1 consiste em lavar de forma muito rigorosa a dobrada, esfregando-a com sal e limão. Como a comida só sabe bem se tiver algum gosto, o passo 2 implica temperar a carne restante, apenas com sal. Depois disso, no passo 3, deverá proceder à cozedura da mão de vitela e da orelha numa panela com água.

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Posteriormente, no passo 4, e porque se deve saber “separar as águas”, junta-se a entremeada e o frango noutro tacho, onde ambos deverão cozinhar, juntos, durante cerca de meia hora (30 minutos). No passo 5, deve aquecer a banha, juntamente com o refogado da cebola e do alho, sem nunca esquecer o incrível aroma que é deixado por uma simples folha de louro. Pode, também, optar por juntar a cenoura, fazendo assim com que se vá cozinhando em lume brando.

O passo 6, por sua vez, implica juntar um bocadinho de colorau, juntamente com as carnes cozidas anteriormente, sempre cortadas em pedaços. Em simultâneo, deve adicionar os enchidos cortados em pequenos bocados e envolvê-los, juntamente com uns borrifos de vinho branco.

De seguida, no passo 7, deve-se deixar cozinhar por cerca de 5 minutos, consoante a intensidade a que o fogão se encontrar ligado, ao que se acrescenta o feijão. Para sentir o feijão macio, deve deixá-lo apurar em lume brando, por cerca de 15 minutos, até sentir que está no ponto.

Depois disso, já sabe, o mais importante está nos temperos, pelo que deve fazer os acertos finais, já depois de ter tudo no tacho. Uns gostam com mais sal, outros com menos. Aí, já entra o “dedo” de cada chef, que vai ser sempre um fator decisivo para o resultado final de um prato tão típico do nosso Porto.

Para acompanhar, deve servir as tripas com arroz branco. Depois de ter tudo feito, é hora de chamar as pessoas para a mesa, com a garantia de que o difícil vai ser sair, na medida em que a vontade é mesmo repetir, repetir e, claro, repetir!

Foto: Pingo Doce

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