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Fármaco testado em ratos pode ser solução para Alzheimer

Fármaco testado em ratos pode ser solução para Alzheimer
“Ficámos muito entusiasmados quando vimos que o tratamento parou o percurso da doença e protegeu as células do cérebro, restaurando alguns comportamentos normais e prevenindo a perda de memória nos ratos”, afirmou a professora de toxicologia Giovanna Malluci.

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Investigadores da Universidade de Leicester conseguiram prevenir a doença do prião em ratos de laboratório e o fármaco utilizado poderá funcionar também no caso do Alzheimer, do Parkinson e de outros distúrbios cerebrais com um mecanismo semelhante. Ainda numa fase experimental, o medicamento bloqueia a interrupção do sistema de defesa do cérebro, algo que impulsiona a doença neurodegenerativa.
Estas patologias incapacitantes têm início com o acumular de proteínas deformadas no cérebro. A resposta do órgão a essa situação é pôr a funcionar um mecanismo de defesa designado UPR (do inglês Unfolded Protein Response), que ordena às células para deixarem de produzir novas proteínas, de modo a não piorarem o problema. Contudo, o acumular de proteínas deformadas impede o mecanismo UPR de ser desligado e, deste modo, deixam de ser produzidas quer as proteínas com problemas quer as normais, que são essenciais para a sobrevivência das células cerebrais. Os neurónios começam a morrer e consequentemente, não são repostos, levando a doença a progredir. Segundo noticiou esta quinta-feira a agência France Presse, os estudiosos da Universidade de Leicester testaram um fármaco que funciona ao nível daquele processo, uma enzima designada PERK, para manter a produção de proteínas. De acordo com o estudo publicado na revista norte-americana Science Translational Medicine, o medicamento foi testado em 29 ratos com doença do prião, incluindo-se entre estas a doença de Creuzfeldt-Jakob. “Ficámos muito entusiasmados quando vimos que o tratamento parou o percurso da doença e protegeu as células do cérebro, restaurando alguns comportamentos normais e prevenindo a perda de memória nos ratos”, afirmou a professora de toxicologia Giovanna Malluci.

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