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FAP quer ação social “justa” que evite o abandono escolar

FAP quer ação social “justa” que evite o abandono escolar
O presidente da Federação Académica do Porto (FAP), Ruben Alves, considera injusto o regulamento de atribuição de bolsas a estudantes universitários e defende uma revisão do documento para que inclua “mais estudantes” para evitar o abandono escolar.

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“Por que não chega a ação social a quem precisa?” foi a questão que a FAP lançou esta manhã, naquele que foi o primeiro de cinco debates no âmbito da campanha “Quintas-Feiras Negras no Ensino Superior”, uma iniciativa que visa “chamar a atenção para os problemas” do ensino superior e para a “importância da educação”.
Segundo o presidente da FAP, é necessário rever o regulamento de atribuição de bolsas de estudo, para que este seja “justo” e “inclua todos os estudantes que deve incluir”.
A ação social “é um assunto que nos é naturalmente caro, por não acreditarmos num sistema de ensino superior onde uma pessoa que não tem capacidade financeira, independentemente do seu mérito, não o possa frequentar ”, disse o responsável.
Segundo Ruben Alves, se legalmente o Estado assume o compromisso de que nenhum estudante vai deixar o ensino superior por dificuldades financeiras, na prática a realidade é bem mais negra. O responsável referiu existirem “muitos estudantes que, tendo mais 4 ou 5 euros na sua capitação, ficam sem acesso” a bolsas.
“Nós não achamos que a questão da ação social se deva discutir pelo seu orçamento, ou seja, se há mais ou menos dinheiro para a ação social, achamos que deve haver um regulamento justo que inclua todos os que deve incluir, independentemente do orçamento que deve suportar isso”, disse.
Ruben Alves sustentou ser necessária “uma acção social mais justa, que inclua mais estudantes, que permita que as pessoas não saiam do ensino superior”.
“Choca-nos a ideia, e devia chocar a toda a gente, de que quem tem mérito não possa frequentar o ensino superior simplesmente porque não tem recursos para o fazer”, sublinhou. Nas próximas quintas-feiras deste mês estarão em discussão, entre outros temas, o abandono escolar, “uma realidade que não é monitorizada pelas instituições”, o financiamento do ensino superior e a análise dos dados de acesso ao ensino superior.

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