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FADEUP lamenta que FAP não tenha fechado queimódromo após morte de estudante

FADEUP lamenta que FAP não tenha fechado queimódromo após morte de estudante

“A direção da Faculdade de Deporto da Universidade do Porto confessa-se deveras triste e desiludida com a reação da Federação Académica do Porto [FAP] e da associação de estudantes desta faculdade, em relação ao assassinato do nosso estudante Marlon Correia”, afirmou o estabelecimento de ensino superior num comunicado a que a Lusa teve acesso. Assinada por Jorge Bento, diretor da instituição, a nota de imprensa sublinha que “a gravidade do acontecimento exigia uma reação correspondente, drástica e radical”, defendendo que a FAP e associação de estudantes “reagiram de uma maneira que tende a banalizar o brutal, o trágico e o horror”. “A FAP podia e devia ter feito outra escolha, pelo menos no concernente ao queimódromo. Este devia ter sido encerrado, nem que fosse uma noite, o que seria simbolicamente eloquente. Mas não, a festa e o negócio prosseguiram indiferentes ao facto de nele ter sido ceifada a vida de um jovem carregado de sonhos”, lamenta Jorge Bento.
Em declarações à Lusa no sábado, o presidente da FAP, Rúben Alves, explicou que, durante a madrugada, “houve uma tentativa de assalto à tesouraria onde recolhem as bilheteiras da Queima das Fitas do Porto” e que, “apesar dos esforços que foram envidados pela segurança privada contratada para o evento, deste assalto resultou uma vítima mortal, que é estudante da Academia do Porto, bem como dois feridos da referida empresa de segurança”. O responsável sublinhou ainda que será feita “memória” e prestado “o devido respeito ao colega e amigo com uma recordação em todas as atividades académicas da Queima das Fitas de 2013.

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