De acordo com o comissário da mostra, Bernardo Pinto de Almeida, trata-se de uma exposição onde “seria possível, quase caso a caso, mostrar como é que na pintura de cada um dos artistas escolhidos, e foram muitos (64 no total) o tema aflora e se concretiza. Se, em Silva Porto, por exemplo, ou até em Alfredo Keil, a ponte tem ainda uma dimensão rural, naturalista, intimista e quase lírica, já em António Carneiro ascende uma dimensão urbana, e mesmo cosmopolita, que tanto se vê na ponte sobre o Sena como num registo intenso que marca o seu magnífico quadro sobre a Ponte D. Luís no Porto”. A iniciativa é organizada pela Faculdade de Belas Artes e pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, em colaboração com o Museu Nacional de Soares dos Reis, paralelamente ao colóquio internacional “Arrábida 50 – Colóquio Internacional sobre Pontes e Património” que decorre esta sexta-feira na Alfândega do Porto. A exposição de homenagem à ponte estará patente ao público até ao dia 25 de agosto.
