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Explosão no Túnel de Ceuta provoca um ferido grave e um ligeiro

Explosão no Túnel de Ceuta provoca um ferido grave e um ligeiro

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Uma explosão num posto de transformação subterrâneo na Praça D. Filipa de Lencastre, no Porto, fez, na quarta-feira, dois feridos, um grave e um ligeiro, de acordo com fonte do INEM.

O incidente, que obrigou o Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto a apagar um “pequeno” foco de incêndio, poderá ter sido causado por um curto-circuito. O comandante daquela corporação, Joaquim Teixeira, em declarações aos jornalistas, revelou que os dois trabalhadores, ambos feridos, assistidos no local por equipas do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e transportados para o Hospital São João, no Porto, estavam a fazer trabalhos de manutenção e a colocar tubagens novas. “É uma situação de risco porque estavam a trabalhar com alta tensão”, disse. O ferido grave tem 38 anos e tem queimaduras em 20% das vias respiratórias, enquanto o ligeiro, de 36 anos, apresenta queimaduras de primeiro grau na face, revelou fonte do INEM. Apesar dos ferimentos, a PSP explicou que ambos saíram do subsolo pelo próprio pé.
Joaquim Fernandes adiantou que quando os bombeiros chegaram ao local da explosão, o túnel estava “todo enfumado”, tendo de aguardar confirmação da EDP de que a corrente eléctrica tinha sido cortada para poder entrar.
“Quando entramos no túnel, com garrafas de oxigénio, verificámos que não havia mais vítimas, mas tivemos de apagar um pequeno foco de incêndio”, afirmou. Durante a intervenção, que demorou cerca de uma hora, o comandante dos Sapadores do Porto salientou que uma das vias da Praça D. Filipa de Lencastre ficou cortada à circulação automóvel.
Joaquim Fernandes frisou que, neste momento, foi reposta a normalidade e a segurança. No local do acidente estiveram três ambulâncias do INEM, 17 homens e quatro viaturas dos Sapadores do Porto e PSP, para além de uma carrinha de apoio técnico da EDP Distribuição. Segundo fonte da EDP à agência Lusa, o acidente de trabalho envolveu um prestador de serviços da empresa. “Faltou a luz nas imediações e estamos a tentar repor a situação o mais rápido possível”, disse. A EDP avançou ainda estar a apurar as causas que estiveram na origem da explosão.
O proprietário de um restaurante na Rua de Avis, frente ao local do acidente, João Paulo Trindade, revelou que aquando da explosão falhou “logo” a luz em todos os estabelecimentos comerciais. “Ouvi um estrondo, o chão estremeceu e as luzes começaram a piscar e apagaram-se”, explicou.

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