9-0. Não, não há engano, o jogo entre Portugal e Luxemburgo, para o Grupo J de qualificação para o Euro 2024, ficou mesmo 9-0. No Estádio do Algarve, a equipa portuguesa ativou o modo rolo compressor, num jogo em que houve golos para todos os gostos.
Após uma vitória arrancada a ferros, na Eslováquia (1-0), a turma de Roberto Martínez tinha em mãos a tarefa de vencer o Luxemburgo, num jogo em que partia com claro favoritismo. A ascendência lusitana começou-se logo a fazer sentir, à passagem do minuto 12, quando após um passe “mágico” de Bruno Fernandes, em trivela, Gonçalo Inácio cabeceou para o fundo das redes adversárias.
Fazia-se, assim, o primeiro, numa noite em que o que não faltou foi festa. Isto porque 5 minutos depois, aos 18 minutos, após uma recuperação portuguesa em zona defensiva do Luxemburgo, a bola sobrou para o ex-Benfica, Gonçalo Ramos, que atirou a contar para o 2-0.
Como não há duas sem três, corria o minuto 33, quando Rafael Leão faz uma arrancada a todo o gás, deixando para trás o defesa do Luxemburgo. Ao chegar à linha, cruzou para Gonçalo Ramos, que, mais uma vez, após uma excelente receção, faturou para a equipa das Quinas (3-0).
Aos 45+4, segundos antes de ir para o tempo de intervalo, ainda houve tempo para o 4-0. A fórmula repetiu-se, através da parceria entre Bruno Fernandes e Gonçalo Inácio. A única diferença foi que, desta vez, o passe não foi de trivela. Num cabeceamento indefensável, estava feito o quarto golo português.
Aos 57 minutos, após uma boa troca de bola da equipa nacional, Bruno Fernandes levantou a cabeça e fez, mais uma vez, um excelente passe a atravessar grande parte do campo, para isolar Diogo Jota, que já se sabe que, nestas situações, raramente perdoa. 5-0.
Aos 67 minutos, foi a vez de Diogo Jota devolver a gentileza, não a Bruno Fernandes, mas sim a Ricardo Horta, jogador do SC Braga, que aplicou um remate potente, apenas parado pelas malhas da baliza defendida por Moris, que teve uma noite para esquecer.
Passaram-se 10 minutos e já era muito tempo sem agitar as redes da baliza do Luxemburgo, pelo que Diogo Jota voltou à carga e fez o 7-0, aos 77 minutos, após um mau alívio do defesa da equipa visitante.
Aos 83 minutos, foi a vez do “rei das assistências”, Bruno Fernandes, também fazer o gosto ao pé, num lance engendrado por Ricardo Horta, que viu a desmarcação do médio do Manchester United pelo corredor central, fazendo, assim, o passe para o 8-0.
O resultado final acabaria por ser estabelecido, após um remate espetacular de João Félix, aos 88 minutos, que, pela nona vez, fez o Estádio do Algarve saltar de alegria e rejubilar perante uma exibição “de gala” da equipa liderada por Roberto Martínez.
Nesta dupla jornada, após vitórias frente à Eslováquia (1-0) e ao Luxemburgo (9-0), Portugal segue isolado na liderança do grupo J, com 6 vitórias em 6 jogos disputados, o que perfaz um total de 18 pontos. Ao todo, a seleção nacional segue com 24 golos marcados e 0 (!) sofridos.
Foto: Pixabay / Pexels
