Desde o último ano que os animais de estimação, sobretudo cães e gatos, têm sentido um aumento de atenção por parte dos seus donos, fruto da pandemia e das várias regras impostas, nomeadamente no que diz respeito ao regime de teletrabalho e, consequentemente, a mais tempo passado em casa.
De acordo com um estudo, publicado na revista internacional “Environmental Research and Public Health, o aumento de tempo partilhado com os donos fez com que os gatos se tornassem “mais carinhosos e carentes”.
“As mudanças comportamentais dos donos durante o confinamento, associadas a uma maior necessidade de companhia e de contato físico, estão por trás do novo comportamento dos felinos”, sublinharam os investigadores, citados pelo Notícias ao Minuto.
O estudo em causa incluiu cerca de seis mil indivíduos, residentes no Reino Unido, e teve por base a observação de “mudanças de comportamento dos animais domésticos”, o seu “bem-estar durante a quarentena” e ainda a “relação com a saúde mental dos seus donos”.
De acordo com os investigadores, que se ocuparam da análise entre abril e junho do ano passado, as alterações no dia a dia dos humanos tem um impacto muito significativo na vida dos animais de estimação.
Neste caso, em concreto, o impacto foi especialmente sentido nos felinos, que experienciaram “maiores níveis de mudanças positivas” do que os cães.
