O mais recente estudo do Observador Cetelem indica que, tendo em conta a subida dos preços dos combustíveis, 9% dos encarregados de educação optaram por alterar o transporte dos educandos até à escola.
Assim, uma em cada 10 famílias alteraram transporte dos estudantes, sendo que os portugueses com filhos a frequentar o Ensino Secundário são os que demonstram ter mais vontade de o fazer (19%). Seguem-se os que frequentam o 3.º Ciclo e o ensino Superior (13%, respetivamente).
Por outro lado, aqueles que têm filhos no Pré-Escolar não tencionam alterar o método de transporte.
O estudo salienta que é entre os entrevistados com menores rendimentos que se verifica uma maior propensão para alterar o modo de deslocação devido aos preços dos combustíveis (22%).
Analisando este dado por regiões, os inquiridos residentes na Área Metropolitana do Porto são aqueles que mais demonstram ter vontade de mudar meio de transporte (21%), seguido dos da região Centro do país (17%). Apenas 1% dos inquiridos na região sul equaciona fazer essa mudança, sendo a região do país onde os entrevistados mais utilizam o carro para se deslocarem até ao estabelecimento de ensino (69%).
Na mesma temática, apesar da intenção de diminuição da utilização do carro, este continua a ser o principal meio usado para se deslocarem, com cerca de 47% dos encarregados de educação entrevistados a mencionarem que o vão usar; 24% optam pela utilização dos transportes públicos e 13% deslocam-se a pé até ao estabelecimento de ensino.
Os dados permitem observar inda que os alunos do ensino privado se deslocam mais frequentemente de carro com a família (74%), enquanto os do ensino público vão a pé (26%), conjugando a ida a pé com outro modo (22%) ou de transportes coletivos (15%).
