O Estado Português deve 20,1 milhões de euros à Metro do Porto, referentes a um protocolo de 1998 acerca da transferência de funcionários relativos às linhas ferroviárias da Póvoa de Varzim e Trofa, segundo o Relatório e Contas.
Segundo o Relatório e Contas da Metro do Porto para 2022, e tal como cita o Porto Canal, a empresa de transportes recorda que “incorreu em custos com salários e valores indemnizatórios relativos às rescisões entretanto ocorridas, que ascendem, a 31 de dezembro de 2022, a cerca de 20,1 milhões de euros”. Ainda que a cobertura financeira tenha sido “repetidamente solicitada”, o relatório acrescenta que a “entrega daquele valor por parte do Estado ainda não ocorreu”.
O Estado, por sua vez, alega que, “sempre financiou a Metro do Porto em todas as necessidades de investimento e de défice operacional, garantindo que o desenvolvimento da rede se faça, a operação planeada se cumpra, e que os trabalhadores da empresa estejam devidamente integrados” (via Porto Canal).
O Estado é o maior acionista da empresa de transportes, com cerca de metade do capital social da empresa (47%). Ainda assim, a Metro do Porto, de 2021 para 2022, reduziu prejuízos, naquele que foi o melhor resultado de sempre antes de juros, impostos, amortizações e depreciações (EBITDA).
