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Esta quinta-feira há “chuva de estrelas”

Esta quinta-feira há “chuva de estrelas”

A chuva de meteoros das Perseidas, uma das mais impressionantes e populares, que, todos os verões, ilumina o céu no hemisfério norte, terá o seu pico esta quinta-feira, entre as 20h00 e as 23h00, com uma taxa horária prevista de 110 meteoros por hora.

De acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), o fenómeno, que ocorre entre 17 de julho e 24 de agosto, poderá ser visível também em Portugal se “as condições de observação estiverem perfeitas”.

“Em Portugal, a melhor ocasião para as observar a olho nu será a partir das 21h30 do dia 12 de agosto. Antes dessa hora, além do céu estar ainda claro, o radiante está ainda abaixo do horizonte no lado norte do céu.  Com a rotação da Terra, o radiante vai-se elevando no céu. Após as 21h30, com o radiante baixo no horizonte, a maior parte da atividade é bloqueada pelo horizonte, mas os poucos meteoros que aparecem neste início da noite são especiais, pois percorrem uma grande distância no céu, durando mais tempo”, explica o OAL.

À medida que a noite avança, o radiante continuará a elevar no céu, pelo que os rastos dos meteoros vão sendo cada vez mais curtos, durando apenas alguns décimos de segundo por volta da meia-noite.

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“No final da noite, antes da aurora, o radiante está ainda mais alto no céu escuro, sendo os meteoros mais visíveis mas durando menos tempo”, sublinha.

Para observarem a chuva de meteoros das Perseidas, o Observatório Astronómico de Lisboa aconselha os portugueses a saírem “das luzes das cidades” e sugere assistir ao fenómeno no campo, com um “horizonte desimpedido”. “Se o céu se apresentar límpido teremos uma maravilhosa visão do céu. Ver-se-á Júpiter na constelação de Aquário, Saturno a seu lado na constelação de Capricórnio, e as maravilhosas constelações de Verão já aparecerão em todo seu esplendor”, completa a nota divulgada.

As Perseidas

As Perseidas são a chuva de meteoros mais impressionante e popular do ano, por terem uma alta taxa de meteoros e ocorrerem todos os anos no verão (no hemisfério norte) sob temperaturas agradáveis e noites estreladas. São provocadas pela passagem da Terra pelos fragmentos do cometa 109P / Swift-Tuttle, que foram deixados para trás aquando a sua passagem. A órbita deste cometa tem um período de 133 anos e a última vez que entrou no sistema solar interno foi em 1992. O radiante desta chuva de meteoros, ou seja, o ponto de onde parecem sair os traços das suas estrelas cadentes, está localizado na constelação do Perseu.

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