Foi com o rio Douro sob pano de fundo que foi lançado o concurso público para a conceção de uma nova ponte que vai ligar as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia e permitir criar uma “segunda linha” de metro, entre Campo Alegre e o Arrábida Shopping.
De acordo com o primeiro-ministro António Costa, que marcou presença na cerimónia, ao lado do ministro do Ambiente e da Ação Climática e dos autarcas dos municípios do Porto e de Gaia, este é um projeto “que fica para o futuro”, uma vez que irá “dinamizar a economia e proporcionar a criação de postos de trabalho”.
A ponte, que ficará localizada entre a ponte Luís I e a ponte da Arrábida, “não terá pilares no rio”. “A sua quota será mais alta que a ponte da Arrábida, de forma a não perturbar a vista da mesma sobre o Douro, e será exclusiva para peões, bicicletas e metro”, adiantou João Pedro Matos Fernandes.
Durante a cerimónia, que teve lugar nos Jardins do Palácio de Cristal, foram também revelados os elementos constituintes do júri, que avaliará o concurso de ideias para o projeto, também lançado esta terça-feira. Entre os nomes anunciados estão Eduardo Souto de Moura, Inês Lobo, Alexandre Alves Costa, Amândio Dias, Rui Calçada, Júlio Appleton, Serafim Silva Martins, Vítor Silva, Joana Barros, Miguel Castro e Lúcia Lourenço.
Com este projeto, o Governo prevê gastar cerca de 50 milhões de euros.
No evento, foram também consignadas as empreitadas da construção da linha Rosa e prolongamento da linha Amarela do Metro do Porto, que, de acordo com Tiago Braga, presidente do Conselho Administrativo da empresa, terá um “microsite” onde será possível acompanhar as intervenções.
As adjudicações das empreitadas representam um valor global de 288 milhões de euros, dos quais 189 milhões se destinam à Linha Rosa e 98,9 milhões para a Linha Amarela.
