Esta terça-feira, dia 9 de janeiro, foi oficialmente assinada a consignação da obra para a “construção do segundo traçado do metro”, que ligará as cidades do Porto e Gaia. A cerimónia teve lugar nas Caves Ferreira e contou com a presença do Primeiro-Ministro António Costa, marcando o início de uma empreitada que visa fortalecer a oferta de transporte público da Invicta, com conclusão prevista até dezembro de 2026.
«Com esta formalidade cumprida, a obra começa “imediatamente”, tendo o empreiteiro “dez dias para apresentar um plano de trabalho», avança o Jornal de Notícias.
O prazo estipulado para a conclusão da obra, que incluirá a construção de uma nova ponte sobre o Rio Douro, a “Ponte Dona Antónia Ferreira, a Ferreirinha”, é o dia 31 de dezembro de 2026. Apesar dos desafios de um projeto desta magnitude, Tiago Braga, presidente do Metro do Porto, está otimista e afirmou que “nada o leva a desconfiar” de que o prazo definido pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) não será cumprido.
Posto isto, as próximas semanas “vão ser de muito trabalho”, segundo prevê o responsável pela empresa de transporte público metropolitano, de acordo com a mesma fonte.
Na cerimónia, Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, referiu que esta ligação “representa seguramente um extraordinário investimento público” e o ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, aproveitou para reconhecer que a mesma, ao evitar a “emissão de 25 mil toneladas de dióxido de carbono”, está alinhada com os “objetivos ambientais” declarados pelo Governo.
Segundo o presidente da Câmara Municipal de Gaia e da Área Metropolitana do Porto (AMP), Eduardo Vítor Rodrigues, a Linha Rubi simboliza a “espinha dorsal de um verdadeiro sistema de transporte público” representando um “papel vital na transformação do panorama urbano”. De acordo com o autarca, esta não é “uma mera obra”, mas sim “um legado para futuras gerações”.
Recorde-se que este é considerado “o maior projeto de sempre de uma infraestrutura na cidade do Porto”, resultado de um investimento superior a 450 milhões de euros.
Fotos: Metro do Porto
