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Está a chegar a Viagem Medieval em Santa Maria da Feira!

Está a chegar a Viagem Medieval em Santa Maria da Feira!
Entre 2 e 13 de agosto está garantida animação em Santa Maria da Feira! Na sua 21º edição, a Viagem Medieval vai apresentar 18 personagens históricas criadas de raiz por gente da terra, que prometem surpreender e interagir com os visitantes nos recantos mais inusitados do burgo. É que ao longo de 12 dias serão recriados episódios do reinado de D. Afonso IV, tendo como mote a trilogia dos horrores: Fome, Peste e Guerra.
Desde o início de junho que os 18 atores inscritos – alguns deles amadores outros com formação em teatro, na sua maioria pertencentes a associações de Santa Maria da Feira, mas também oriundos dos concelhos vizinhos de São João da Madeira, Oliveira de Azeméis e Ovar – preparam-se para vestir a pele de vendedores de água, vendedores de ar, aguadeiras, pregoeiros d’el rei, barregãs, clérigos, alcoviteiras, pedintes e falsários, durante os 12 dias da Viagem Medieval.
Gente das Terras de Santa Maria que não quis perder esta oportunidade de formação e de participação ativa num evento de recriação histórica que é uma referência nacional e internacional.
Com encenação e direção artística de Carlos Reis, este projeto de construção de personagens históricas do burgo resulta de um desafio lançado pela Viagem Medieval, em maio passado, ao movimento associativo local. Para além de receberem 40 horas de formação específica, assente no rigor histórico, os atores terão a oportunidade de pôr à prova as suas capacidades de improviso e de interação com o público durante o evento.
vm2017_3O objetivo é continuar a construir a diferença através da capacitação local , com gente da terra que torna este evento, decisivamente, “único e genuíno.”
A 21º edição da Viagem Medieval realiza-se no centro histórico de Santa Maria da Feira, de 2 a 13 de agosto de 2017, numa organização conjunta da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, empresa municipal Feira Viva e Federação das Coletividades de Cultura e Recreio do Concelho.

Contexto histórico
No ano de 1325, subiu ao trono o infante rebelde, de temperamento obstinado, com o título de ‘D. Afonso, o quarto, pela graça de Deus, rei de Portugal e do Algarve’. Governou durante 32 longos anos, muito duros e difíceis, subjugados por tempos de muitas fomes, grandes pestes e algumas guerras.
As mudanças climatéricas e as catástrofes naturais levaram à escassez de produtos alimentares, o que provocou o aumento de preços e gerou muita fome e doenças, atingindo o auge em 1348, com a Peste Negra. Também as guerras com Castela, a ameaça islâmica e a guerra civil com seu filho Pedro ajudaram a fomentar esta ‘trilogia dos horrores’ que tanto assolou as gentes desta época.
vm2017_2Apesar de todas estas dificuldades, o Bravo governa o reino com grande tenacidade e perspicácia, reforçando o poder real através de uma intensa ação legislativa e reformas inovadoras na área da justiça e da administração.
D. Afonso IV empenha-se nos proveitos do mar, fazendo de Portugal o conciliador das rotas marítimas entre o Atlântico e o Mediterrâneo. El-rei transforma o reino num só território, sob uma mesma autoridade, num só povo, numa só língua, numa só tradição. Em resumo, numa só identidade: no reino de Portugal. E é este espírito vencedor que vamos assistir em mais uma Viagem Medieval. Não perca!

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Destaques da programação
Quanto aos “mega-espetáculos em que a Viagem é a perita em Portugal”, são três e todos decorrem no palco natural proporcionado pelo terreiro entre a margem do rio Cáster e a mata das Guimbras, perante uma plateia com capacidade para mais de 2.000 lugares sentados.
vm2017_4O primeiro desses espetáculos é “Formosíssima Maria”, que será levado à cena todos os dias às 18h, com produção liderada pela companhia Décadas de Sonho, e que envolve mais de 100 atores e figurantes, retratando a visita em que a Rainha de Castela veio pedir ajuda a D. Afonso IV, seu pai, para melhor gerir o seu território.
Já “Pedro e Inês”, sempre às 21h30, estará a cargo da cooperativa Lourocoop e recupera a força a intemporalidade do romance trágico de Inês de Castro, que foi amante de D. Pedro I, teve dele quatro filhos e seria mais tarde executada por ordem do seu pai, Afonso IV.
“Aliança Hispânica”, por sua vez, também está a cargo da Décadas de Sonhos, apresenta-se diariamente às 23h30 e contará como Portugal, Castela e outros reinos da Península Ibérica se uniram para “o combate contra os sarracenos”.
O evento é irresistível. Acrobatas, malabaristas e músicos deambulam e animam feiras e lugares com as suas exibições. Os palcos serão, a título de exemplo, a Praça do Anfiteatro, Praça da Câmara, Praça da Igreja, ou Praça da Taberna.
Na música, destaque para os tambores de Santa Maria ou Vox Cantabile. No teatro não faltarão personagens históricas ou saltimbancos de Santa Maria.
Em termos de recriações da história destaque para a “peregrinação a Santiago de Compostela” ou para os momentos da vida d´el rei. O conflito entre irmãos. Reza a história que D. Afonso IV acusa os seus meios irmãos de conluio e traição contra el rei. O resto é história, que se sentirá em Santa Maria da Feira!

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